domingo, 5 de abril de 2009
Mútua poesia
Quis viver de puro gozo e mal consegui
Do amor almoço que ontem faltou
Um puro desperdício se fez
Da própria dor o amor mutou
E de minhas angústias e tórridas paixões
Vi o triste solo desengonçado do verso
Trilhar começos e acertando no preço
Pagando por vagos apelidos dispersos
E se acaso senti o que julgo ter feito
Que eu jogue no leito o puro pedido
E se por hora me enche o gole pequeno
Que o veneno não falte ao desconhecido
Quis fazer virar rima a qualidade que tinha
Ter sonhado acordado o que antes sobrava
Hoje perigo ser piegas no valor que aninha
Nos beijos da realidade que nem mais sonhava
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Que belíssimo...nunca perde o dom sempre na mesma sintonia de poemas cada vez mais perfeitos...bjus Artista
ResponderExcluirVou confessar um preconceito:Nunca imaginei que pessoas que curtem rock alternativo(ou independente como preferem) desse estilo de som muito pesado fossem pessoas capazes de fazer coisas tão lindas como as que existem nesse blog!
ResponderExcluirTodos os post's são lindos!Parabéns a todos!
Fabricio você não é alegre e nem triste...Você é poeta!
Lembrando os tempos de "Mútua poesia", né?
ResponderExcluirExcelente poema (embora esteja um pouco além de minha compreensão)! rs
Agora me deu vontade de escrever um poema também...
Parabéns, amigo!
Frabrício...sou sua fã.
ResponderExcluirAgora falta escrever seu LIVRO de Poesias.
Se isso acontecer, vou querer o meu com dedicatória...:)
Gostei muito. Complexa, está acima da minha compreensão, confesso. Mas me encanta.
ResponderExcluirParabéns, poeta!