Estive notando as mutações culturais que acontecem a minha volta... As baladas dances dão lugar para um ritmo mais frenético como o trance, que agora já se chama música eletrônica... não por ser algo diferente do tal trance, mas porque agora já foge ao nosso universo de possibilidades. A música se funde e volta ao retro no mesmo barco das novidades antigas. E o rock... velho e durão chora quando Emo, mas revive na discografia reafirmada diariamente no movimento natural de busca ao belo.
Existem movimentos que cristalizam épocas. Por exemplo, os clubes de motoqueiros. Fui a um encontro de motos este último fim de semana... e tenho ido sempre, não perco um ano sequer... e notei que as bandas até se revezam... mas o repertório é meio que estático. Sempre rola um Guns... um Barão... “Born to be wild”... aí tem aquela própria no meio! Ora... antes fosse um show inteiro dessa própria que eles reservaram para o meio do show. Mas tudo bem...
Além do mais o Cazuza já tinha cantado a pedra muito antes “eu vejo um museu de grandes novidades”. Às vezes me pego a compará-lo com um profeta. Vejam o último fenômeno pop “Amy Winehouse”, talvez o macete seja mesmo um olhar novo sobre o antigo, sobre o que já conhecemos. Não sou contra o velho renovado, sou contra o saudosismo estático que impede novos acontecimentos. Certamente teríamos encontrado bandas interessantes na região que se dispõe a tocar outro estilo. Mas a mente restrita ainda impede alguns acontecimentos. Os motoqueiros com alma de bailarina dão “piti” se substituírem o rock nosso de cada dia por meia dúzia de “novidades”.
Hoje temos a música móvel. Está com a gente em qualquer momento. Levamos às festas se vocês querem saber. O mínimo que faço em resposta a ira interna é transformar o meu palco no que quiser. Eu vejo um cara gordo cantando pela segunda vez “Born to be wild” e ao invés de xingar, ligo o meu mp3 e ouço Los Hermanos. É o nosso tradicional jeitinho novamente contribuindo para uma vida saudável.
Quer saber... eu colaboro com isso. Vou continuar indo a esses encontros. O convite é legal, e por pior que seja ele pode virar um cenário excelente para os acontecimentos. E a cada gole... um de meus argumentos cai... e mais alguns e eu até afirmo que é o melhor show da minha vida. Os amigos menos trôpegos respondem: menos Fabrício! E algum tempo depois todos concordam e pulam frente ao palco. Aí chega a ressaca... e tudo vira texto.
Existem movimentos que cristalizam épocas. Por exemplo, os clubes de motoqueiros. Fui a um encontro de motos este último fim de semana... e tenho ido sempre, não perco um ano sequer... e notei que as bandas até se revezam... mas o repertório é meio que estático. Sempre rola um Guns... um Barão... “Born to be wild”... aí tem aquela própria no meio! Ora... antes fosse um show inteiro dessa própria que eles reservaram para o meio do show. Mas tudo bem...
Além do mais o Cazuza já tinha cantado a pedra muito antes “eu vejo um museu de grandes novidades”. Às vezes me pego a compará-lo com um profeta. Vejam o último fenômeno pop “Amy Winehouse”, talvez o macete seja mesmo um olhar novo sobre o antigo, sobre o que já conhecemos. Não sou contra o velho renovado, sou contra o saudosismo estático que impede novos acontecimentos. Certamente teríamos encontrado bandas interessantes na região que se dispõe a tocar outro estilo. Mas a mente restrita ainda impede alguns acontecimentos. Os motoqueiros com alma de bailarina dão “piti” se substituírem o rock nosso de cada dia por meia dúzia de “novidades”.
Hoje temos a música móvel. Está com a gente em qualquer momento. Levamos às festas se vocês querem saber. O mínimo que faço em resposta a ira interna é transformar o meu palco no que quiser. Eu vejo um cara gordo cantando pela segunda vez “Born to be wild” e ao invés de xingar, ligo o meu mp3 e ouço Los Hermanos. É o nosso tradicional jeitinho novamente contribuindo para uma vida saudável.
Quer saber... eu colaboro com isso. Vou continuar indo a esses encontros. O convite é legal, e por pior que seja ele pode virar um cenário excelente para os acontecimentos. E a cada gole... um de meus argumentos cai... e mais alguns e eu até afirmo que é o melhor show da minha vida. Os amigos menos trôpegos respondem: menos Fabrício! E algum tempo depois todos concordam e pulam frente ao palco. Aí chega a ressaca... e tudo vira texto.
O pior é q eu tb colaboro...e "menos Fabrício!", menos!!
ResponderExcluirrs
Bom, como eu sempre declino do seu convite para ir a esses encontros, não sou um "colaborador"! rs
ResponderExcluirTambém não sou amante desse tipo de rock que os motoqueiros gostam, prefiro produto nacional, mpb, bossa nova...
Ultimamente escuto Los Hermanos e Maria Rita (influência sua e do Alexandre). São ótimos!
Parabéns pelo texto!
Abraço!
Não sei por que, mas me considero um colaborador deste GOLE tão imensamente embreagante... rs
ResponderExcluirA minha revolta se faz partidária a sua, e se precisar que eu pinte a cara num manifesto (meio fora COLOR, meio Black Metal - Shagath) eu estarei lá...
Lembro que a Bloody Mary sofreu com isso no encontro de TR de 2008, e a MOR (nós) sofremos em nem ao menos poder tocar - ambas as justificativas eram - aqui não pode rolar metal. O que eh o encontro de motociclistas sem metal, se somos nós que aguardamos ansiosamente por este evento.
Deixo aqui a Súplica: Por favor, da-nos Metal e suas variações... Os clássicos jáh me sufocam e ouvir a mesma música 3 vezes num dia por tres bandas diferentes, irrita.
Adorei a exposição "alma de bailarina", é muito verdadeira. rs Aqueles caras grotescos, cheios de tatuagens, piencings, com aquelas motos Harley Deivisons ou Kansas, caveiras no pescoço e correntes em todo o corpo escutando PLUFT PLAFT ZOOM, XUXA e sei lá o que PLOC, eh surreal e claro, auto-humilhante.
Adorei o GOLE de realidade e ROCK and ROLL!!! (Cachaça com Refrigerante Mil)
Uau! Parece ate ruim ir num encontro desses. Mas ai, cai naquilo que voce ja disse: perdemos os acontecimentos! Rs... Bom texto, Fabricio! Ah, quanto a ouvir Los Hermanos no mp3, digo que desde que os descobri nunca mais os tirei de la. E o Lucas faz bem ouvi-los. Esse texto ta fazendo uma revoluçao, diga-se de passagem, rs!
ResponderExcluirótimo texto... abaixo a mesmice, viva a diferença (espero q naum tenha soado gay)
ResponderExcluirgde abraço de seu fã
engraçado essa banda poderia ser vcs?? E desde quando ousas chamar a Amy de pop?? Tudo menos isso, até de emo eu aceito, mas pop é demais...rsrs..realmente é insuportável todas aquelas repetições parecendo que o ano não passa e nada mudou...e não esqueça daquelas musiquinhas que parecem fazer o encontro de motos um carnaval coisas retrô feito o balão mágicooo, super fantásticooo,...entre outras, porém melhor do que ficar em casa com a esperança de que um dia tudo mudará.Bjus Artista
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