Houve um tempo em minha vida em que queria respostas de tudo, como se fosse à solução de todos os problemas. Dos meus e do mundo. Já não suportava mais os mistérios que se ocultavam a cada esquina.
Tantas perguntas que foram perdidas ecoando no silêncio, insistindo pelas respostas que nunca viriam.
Às vezes já não era mais por mim, mas sim por ser rejeitado e deixado no silêncio. A revolta e a angústia que crescia por não obter sucesso.
Por sorte ou insistência talvez, houve respostas que não me foram negadas, mas percebi que mesmo as tendo, não era suficiente.
Estranho era que quanto mais respostas eu conseguia obter, mas faminta era minha mente. E isso deixava um buraco, um vazio. Eu era consumido por mim mesmo.
Por fim a insanidade me tomava em seus braços; e eram gentis por mais antagônico que pudesse parecer.
Haveria algo que pudesse me libertar da dependência dos porquês que tomavam posse da minha vida por mim?
Um feixe de luz veio sugado direto para o buraco negro da minha mente, me torturando ainda mais com a verdade de que sempre haveria perguntas para tudo, mas nem sempre respostas para corresponderem em equivalência. Um ciclo interminável que destruía minha vida a medida do tempo.
A dor ficou ainda mais insuportável. Houve aquele momento de negação. A única solução. O fim.
A lâmina do punhal era capaz de ouvir o som fraco do meu coração que devagar começava a provar o sangue salubre das minhas veias.
De repentino momento eu neguei continuar esse ato, ou adiá-lo por breve. Não por covardia ou por coragem, e sim por uma voz maior que meus desejos, veio me dizer algo, ela tinha um hálito suave e doce.
– Não deste lado ou do outro que encontrará qualquer resposta as tuas aflições, porque as respostas das suas perguntas não foram ainda criadas, não neste tempo, e nem será no próximo. Realmente você precisa que todas as suas perguntas tenham respostas, mesmo que não haja um sentido para elas? Olhe pra dentro de si próprio, lá estará o que você tanto buscou, mas de uma maneira diferente, de uma maneira melhor, de uma maneira que possa te satisfazer. A busca além disso, é desdobramento do futuro. Você não precisa de respostas, você precisa de escolhas.
Tantas perguntas que foram perdidas ecoando no silêncio, insistindo pelas respostas que nunca viriam.
Às vezes já não era mais por mim, mas sim por ser rejeitado e deixado no silêncio. A revolta e a angústia que crescia por não obter sucesso.
Por sorte ou insistência talvez, houve respostas que não me foram negadas, mas percebi que mesmo as tendo, não era suficiente.
Estranho era que quanto mais respostas eu conseguia obter, mas faminta era minha mente. E isso deixava um buraco, um vazio. Eu era consumido por mim mesmo.
Por fim a insanidade me tomava em seus braços; e eram gentis por mais antagônico que pudesse parecer.
Haveria algo que pudesse me libertar da dependência dos porquês que tomavam posse da minha vida por mim?
Um feixe de luz veio sugado direto para o buraco negro da minha mente, me torturando ainda mais com a verdade de que sempre haveria perguntas para tudo, mas nem sempre respostas para corresponderem em equivalência. Um ciclo interminável que destruía minha vida a medida do tempo.
A dor ficou ainda mais insuportável. Houve aquele momento de negação. A única solução. O fim.
A lâmina do punhal era capaz de ouvir o som fraco do meu coração que devagar começava a provar o sangue salubre das minhas veias.
De repentino momento eu neguei continuar esse ato, ou adiá-lo por breve. Não por covardia ou por coragem, e sim por uma voz maior que meus desejos, veio me dizer algo, ela tinha um hálito suave e doce.
– Não deste lado ou do outro que encontrará qualquer resposta as tuas aflições, porque as respostas das suas perguntas não foram ainda criadas, não neste tempo, e nem será no próximo. Realmente você precisa que todas as suas perguntas tenham respostas, mesmo que não haja um sentido para elas? Olhe pra dentro de si próprio, lá estará o que você tanto buscou, mas de uma maneira diferente, de uma maneira melhor, de uma maneira que possa te satisfazer. A busca além disso, é desdobramento do futuro. Você não precisa de respostas, você precisa de escolhas.
Fantástico, Gleidson! Onde ficam guardadas essas palavras colocadas no texto, quando estamos entre amigos, batendo papo sobre coisas quaisquer?
ResponderExcluirPara nós, você só fala sobre os Harry Potters, Senhor dos anéis e outras histórias fantásticas, né? rs
Seu chato!
Agora falando sério, este é um excelente texto, me identifiquei com partes dele, especialmente com a que me pareceu uma dúvida sobre se matar ou não...
Dúvida cruel, meu amigo!
Deus queira que uma seringa e um dorminid jamais caiam em nossas mão, não é mesmo? rs
Parabéns, amigo!
Abraço!
Palmas para o Guru-do-gole!
ResponderExcluirE não digo isso de forma a tornar tua imagem caricata ou te ofender de alguma forma. Digo porque tuas palavras soam pra mim como orientações sutís! Talvez você tenha a solução para os livros de autoajuda!
olha isso:
"Olhe pra dentro de si próprio, lá estará o que você tanto buscou, mas de uma maneira diferente, de uma maneira melhor, de uma maneira que possa te satisfazer."
Além de tantos outros recortes que poderia fazer. Uma típica fantasia com ecos de realidade... com direito a moral da história e tudo!
Parabens!
Abraço!
PS.: Só não nos deixe muito tempo esperando pelo próximo gole! (viciante)
Dúvidas e Escolhas...
ResponderExcluirMeu caro, você está pisando em campo minado com seu texto, revirando a terra revoltamente com uma pá. Nem a adaga ao peito seria tão suicida.
Uma dúvida mal sanada, ou uma escolha mal feita, pode matar-te a vida pro resto dela. E acredite: pessoas podem morrer, até anos antes do fim natural de seus corpos.
Belíssimo texto. Espero que encontre as respostas certas, ou que te decidas pelas coisas que melhor te satisfaçam (e não pelas hipócritas).
Abraço.
"Você não precisa de respostas, você precisa de escolhas"... Isso parece facil, hein?! O problema é que as escolhas sao tao vacilantes quanto a espera por respostas, rs... Escolher entre um e outro caminho pode ser mais sacrificante que a omissao das respostas. Bom texto, Gleidson. Continue assim, rs..
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