quarta-feira, 18 de março de 2009
Blá-blá-blá...
Decidi escrever sobre algo mais simples e direto. Algo que não exija perder horas em cima de um dicionário a procura de sinônimos enfeitados de palavras comuns e que deixa o leitor com aquela famosa “cara de paisagem” pela complexidade de códigos indecifráveis, além de qualquer compreensão, quase os códices maias. Meu intento em escrever é deixar marcas sobre o papel branco sobre coisas que eu não falo, mas penso – logo, existo! Assim, quem quiser me entender, leia-me!
Falar sobre mim não seria um exemplo de “coisas fáceis”, afinal ser humano nenhum é compreendido por ele mesmo. E a historia nos mostra que em um pouco mais de 100 anos de civilização, cometemos os mesmos erros. Enfim, não é sobre seres humanos que gostaria de falar. Oh, raça! Alias, é tão comum ouvir dizer que caminhamos como suicidas para o abismo e nem perguntamos qual é a profundidade, que estamos cansados de ficar questionando nossos atos.
Se já está decido para onde vamos, para que tanta pressa? Chega de conversa! Voltemos ao assunto principal: qual é o assunto principal? Ainda não tenho um. Não sou conhecedor de tudo para resolver falar sobre tudo. O mundo está em crise, mas segundo nosso presidente, nada passa de uma marola. O Clô morreu. Morreu, não! Virou fragmentos brilhantes, multicoloridos, usados na decoração de peças artesanais. Ou seja, nada de muito relevante.
Então, talvez seja essa a questão. Por que temos de ter uma opinião sobre tudo? Eu não poderia postar um musica neste blog, ao invés de ter de dizer o que eu penso sobre isso, o que eu acho sobre aquilo? O mundo continua no seu movimento desengonçado, perto de um colapso, e eu preciso mesmo avaliar cada curva vacilante e descida vertiginosa? Não! Fechar meus olhos não é atestar minha ignorância. Agir, sim, é fator determinante da minha personalidade.
Isso é magnífico, não acha? Estamos sendo avaliados pelo que fazemos e não pelo que falamos. Avaliados por quem, você deve perguntar. Por todos! O Olho-que-tudo-vê não está em Mordor, na Terra-Media. Esta aí, ao seu lado, enquanto você lê essa bobeira. Cada um é o juiz do outro e, a meu ver, tem muita gente caminhando para a prisão perpétua. A ótica do mundo desfez a moral e a ética. Está todo mundo machado. E agora?
Compensamos nosso fracasso com um discurso fajuto. Aprendemos com categoria a demagogia, onde são cultivados os políticos e alguns tipos de pessoas. Tudo é falácia. E usamos tudo isso muito bem. Convenceram-me de comprar um morcego morto. Depois, a comprar um manual de como cuidar do meu morcego morto. O fato é que pensamos no que falar e não no que fazer. E, sinceramente, estou de saco cheio de gente que só fala. Onde estão as suas ações, meu caro?! Chega de conversa, por hoje. Vamos agir!
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Obrigado por movimentar minha virtualidade! Seus textos sempre deixam o que pensar...
ResponderExcluirVocê fugiu do tema proposto no título! Isso é muito mais que um simples "blá-blá-blá" !!!
Parabens, cara!
Realmente isso é muito mais que um "blá-blá-blá". Também penso muito sobre essa questão de falar muito e fazer pouco. Estranho isso, não? Talvez não aja por medo da avaliação que meus juízes farão de meus atos... Bom, pro inferno com eles!rs
ResponderExcluirParabéns, amigo!
Sim, sim... Concordo com eles... Muito mais de uma blá-blá-blá! rs Muy bueno!
ResponderExcluirBjs!
Meu queridoo adorei seu texto...realmente é o q acontece conosco tantos pensamentos passando pela nossa cabeça e nem ao menos a metade não falamos só blá-blá-blá...rsrs, talvez tenha conseguido vc é um dicionário ambulante. Não precisa procurar nada às vezes vc me assusta criando outras palavras...rsrs bjus vc é ótimo.
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