Desfilando pelo carpete vermelho do finíssimo restaurante parisiense Pecados Capitais, Luxúria ostenta toda sua volúpia e riqueza. Deparou-se com a recepcionista e ríspida questiona:
- Jeune fille, minha mesa está reservada para às 20:00 horas. Ah... espero por uma convidada, sabe se ela já se encontra no recinto?
- Hummm... deixe-me ver... Si, mademoiselle. Já se encontra a madame Gula. – Disse a subalterna de maneira sucinta e formal, fitando a agenda que continha as reservas da noite, a fim de despachar a esnobe dama.
À procura da mesa número seis, a linda dama de vermelho, em slow motion mexe no seus cabelos e caminha em passos finos pela passadeira francesa, seduzindo todos os bigodes que abundavam as mesas precedentes a de Gula. Avistando-a, olhou para a amiga, que estava com os lábios reluzentes de gordura e, a abordou “delicadamente”.
- Ah, sua rolha de poço, não disse que me esperaria para o jantar?
- Si... mas, eu estava com tanta fome que decidi me antecipar. Me acompanha neste gigot d'ageneau? Esse pernilzinho de cordeiro está uma delicia.
- Não tenho fome, ou melhor, estou de dieta. Quero muito poder usar aquela provocante fantasia no baile que está por vir. Eu estou ficando horrível!
- Você, a mais bela de todas, que provoca desejos insaciáveis a todos os homens? Me ofende com esta falsa modéstia.
- Ah, Gula! Não vem, que não tem. Até porque, a Inveja nem está presente hoje. Mas realmente eu preciso perder alguns quilinhos.
- Garçon, traga-me uma salada landaise – disse Luxúria com uma voz soprosa, denotando toda sua sensualidade, certa de que o seu pedido não demoraria mais que cinco minutos para ser entregue.
- Ah, traga um desses franguinhos castrados para mim!? Um chapon bem macio, está bem!? - Disse Gula eufórica, demonstrando toda sua necessidade alimentar.
- Pois não, mademoiselles. Peço apenas que aguardem um momento.
Gula, tocou com polidez seu ventre, percebendo o quanto distendido ele estava. Mas ainda assim, não havia saciado toda sua vontade.
- Gula, pelo visto você tem faltado as consultas com a psicóloga para dar cabo a esta necessidade insaciável por comida - Debochada, ri silente.
- E você, tem ido à sua? Vejo que sua anorexia ainda prevalece, ainda que oculte-a perante tanta fome de sexo. Enxerga-te, meretriz! - Gula contra-ataca.
- Jeune fille, minha mesa está reservada para às 20:00 horas. Ah... espero por uma convidada, sabe se ela já se encontra no recinto?
- Hummm... deixe-me ver... Si, mademoiselle. Já se encontra a madame Gula. – Disse a subalterna de maneira sucinta e formal, fitando a agenda que continha as reservas da noite, a fim de despachar a esnobe dama.
À procura da mesa número seis, a linda dama de vermelho, em slow motion mexe no seus cabelos e caminha em passos finos pela passadeira francesa, seduzindo todos os bigodes que abundavam as mesas precedentes a de Gula. Avistando-a, olhou para a amiga, que estava com os lábios reluzentes de gordura e, a abordou “delicadamente”.
- Ah, sua rolha de poço, não disse que me esperaria para o jantar?
- Si... mas, eu estava com tanta fome que decidi me antecipar. Me acompanha neste gigot d'ageneau? Esse pernilzinho de cordeiro está uma delicia.
- Não tenho fome, ou melhor, estou de dieta. Quero muito poder usar aquela provocante fantasia no baile que está por vir. Eu estou ficando horrível!
- Você, a mais bela de todas, que provoca desejos insaciáveis a todos os homens? Me ofende com esta falsa modéstia.
- Ah, Gula! Não vem, que não tem. Até porque, a Inveja nem está presente hoje. Mas realmente eu preciso perder alguns quilinhos.
- Garçon, traga-me uma salada landaise – disse Luxúria com uma voz soprosa, denotando toda sua sensualidade, certa de que o seu pedido não demoraria mais que cinco minutos para ser entregue.
- Ah, traga um desses franguinhos castrados para mim!? Um chapon bem macio, está bem!? - Disse Gula eufórica, demonstrando toda sua necessidade alimentar.
- Pois não, mademoiselles. Peço apenas que aguardem um momento.
Gula, tocou com polidez seu ventre, percebendo o quanto distendido ele estava. Mas ainda assim, não havia saciado toda sua vontade.
- Gula, pelo visto você tem faltado as consultas com a psicóloga para dar cabo a esta necessidade insaciável por comida - Debochada, ri silente.
- E você, tem ido à sua? Vejo que sua anorexia ainda prevalece, ainda que oculte-a perante tanta fome de sexo. Enxerga-te, meretriz! - Gula contra-ataca.
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Que sacada, hein?
ResponderExcluirDar esses nomes às personagens...
Eu seria o "orgulho", caso fizesse parte desta história, e você a "avareza"! rs
Alexandre seria a "preguiça", Gleidson a "vaidade" e Fabrício a "inveja" (de nós), já que não tem nenhum pecado capital que podemos dar a ele, né? rs
Gostei da narração tão detalhada, do ambiente em que se passou, fiquei aqui tentando imaginar o lugar...
E que final maneiro, a Gula, coitada, deu a volta por cima e saiu triunfante! rs
Parabéns!
Quantas línguas diferentes os pecados capitais quanto personagens são capazes de falar? rs
ResponderExcluirFrancês, inglês, italiano ou espanhol (?) e o português, claro. Que inveja! Inveja branca, digo.
Adoro prosopopeias!
Cheguei ao final do texto esperando uma lição moral e me deparo com uma "vingança verbal" da Gula. rsrsrs
Muito bom! ^^
Poxa Jonatan! Esse texto precisou ficar quando tempo amadurecendo? rs... Mas sim valeu muito a pena esperar... o texto ficou leve e as descrições bastante precisas! Um restaurante, claro! A luxúria com anorexia! (isso sim foi foda!)
ResponderExcluirParabéns pelo trabalho!
Mais,mais quero mais !!!!!
ResponderExcluira história não pode parar ai !!
CONTINUAÇõ,urgente!!!!!!!!
Parabéns,meu rapaz !!!
Um texto simplesmente FABULOSO!
Este econtro de pecadaos,tenho certeza,acomoda mais alguns pecados!!!
Achei essa ideia interessante de fantasiar sobre pecados capitais.
ResponderExcluirAfinal, que nao tempo pelo menos dois deles? Esse Gole me remeteu a
seguinte ideia: Pecado Capital, geralmente, anda sempre acompanhado de outro.
Sozinho, ele deixaria de surtir efeito. Vou indo. Estou com muita fome e
com uma imensuravel vontade de fazer mais nada.