UM GOLE DE IDEIAS

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sexta-feira, 17 de julho de 2009

Dualidade Sentimental

São nossos sonhos e vontades que percorrem a mente e o corpo pedindo aquela dose de êxtase que por vezes imploramos calados, pedindo com o olhar, com cada gesto. Enquanto isso o tempo passa, mas não com ele à vontade, o querer. Nos machucamos antes de entrar em campo de batalha. E uma parte vital se fere, o coração!
Caminhando na estrada querendo gritar aquele nome...gritar bem alto ao coração. Sentir que mesmo longe tudo esta tão perto, que tudo já é bom e se for melhor é lucro, um bônus.
A dúvida chega à mente: Do outro lado também há ferida e confusão? Por que do lado de lá existe um olhar arisco como o meu que se faz perdido mesmo quando estão em foco um com o outro.
É algo muito puro e inocente. Algo sem nome. Sem palavras. Sim por que elas nunca foram ditas...
Mas elas já foram sentidas... já pulsaram nas veias. Foi como se não houvesse manual mas eu sabia apertar o botão de ligar. Foi intenso pelo pouco que durou...mas não foi como eu tinha previsto, ou almejasse, foi como dois estranhos provando o fruto proibido. E tudo era tão “tabu” quando se possa ser. Mas não deixou de ser perfeito.
Realizador, pois a longa espera tinha terminado. E tudo era bom!
Tudo foi suficiente agora que aconteceu, mas já não basta mais que seja assim, agora falta algo que antes nada faltaria; a total entrega, as palavras que não sabemos dizer mas dizemos...dizemos ao coração. Isso preenche o ciclo completo da totalidade do que é perfeito.
Presente divino os momentos em que vivi no céu, onde os anjos cantavam canções a cada passo meu.
Tive receio que tudo retrocedesse, mas ainda abaixo do nível que tudo foi construído.
Ainda tenho esse receio.
Mas tenho uma saída de emergência : Abstrair! Minha última e desesperada opção.
É complicado, pois temos que abrir mão de uma parcela de nós mesmos para estancar a ferida que sangra. Quando ela existe e não é cicatrizada pelo que buscamos, ela dói. Sendo assim só temos uma única opção para fechá-la. Deixar para traz uma parte de você, deletar uma informação, um sentimento profundo, por que assim não dói mais. É o preço quando não conseguimos extrair a ultima gota.



4 comentários:

  1. O seus textos sempre são muito claros!
    Será que é porque eu tive um pré-texto?
    Coisas de amigos!

    O último paragrafo deixou aquela moralzinha que você tanto gosta! (e eu adorei)

    esquecer uma parte de você... abandonar um pedaço seu pra se libertar... sobreviver mesmo que amputado! Genial isso!

    Parabens pelo gole!
    Abraço!

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  2. Hum parece que alguém está amando?? Que nada acho que nem o amor consegue te deixar de alienadoou fora de órbita...rsrs...palavras tão doces, tão rudes, tão curtas, tão grossas,tão reais? Rsrsrs sempre vc com um gostinho de mistério e que as pessoas encontram no meio delas o que vc quer passar realmente para elas...gostei do texto sempre nos fazendo refletir sobre os temas da vida...bjus

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  3. muito bom o texto , mt boas suas palavras ,
    sempre fazendo as pessoas pensarem sobre o mundo
    flw um abraço

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  4. Já pensou em escrever um livro de auto-ajuda sobre relacionamentos? rs
    Isana seria uma compradora e uma leitora voraz! rs
    Eu me atreveria a comprar um exemplar, suas teorias são sempre tão interessantes, instigantes...
    Lendo o que escreve, me parece ser tão triste, mas se todos o conhecessem pessoalmente saberia o quão alegre você é.

    Ótimo texto, filosófico como sempre! rs
    Parabéns, amigo!

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Muito obrigado pelo seu comentário (dose)!

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