A rosa é pra você, lembra, tudo sempre acompanhado de uma rosa... s9 |
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
Feliz Ano Meu!
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
É natal!
E as comidas, hein?! Baco se regozija na orgia culinária que se anuncia. Muito luxo da boca pra dentro. Da boca pra fora só frases clichês e bem comportadas. Roupas novas. Guardamos o branco pra próxima data e para esta um pouco mais de cor, exagero, barroco. Salve Deus! Salve ele do meio disso tudo. Compras, descontos fictícios... 50, 60,70%!!! E tudo continua tão caro. Carnes... Porco, frango, frango geneticamente melhorado, presunto. Presentes! Abre um embrulho, faz-se cara de surpresa. Abre um imbróglio, vê-se na tia Pomba Gira qualquer dose extra de melancolia. Toda festa, pra que seja boa, tem que ter aquele povo solitário no meio da multidão. E eu nem sei se tem que ter mesmo, ou se esse ser humano já faz parte de nossa sociedade de tal forma que não podemos o excluir de tudo. Muito menos do dia mais feliz do ano. Do dia que rezamos pra comer e abrir os presentes. No dia em que se fala rápido de Deus pra que a festa não seja interrompida.
E no dia seguinte é que é engraçado. Engov... Eno... Notas fiscais para trocar os presentes que não agradaram. Coragem pra encarar a academia. Acho que vai ficar pra depois da virada! E Faustão na televisão. Não, primeiro o Didi, né?! Enfim... Orgias televisivas. As cenas sem graça que desde a infância divertem os telespectadores. Divertem? E nessa dança de falsas esperanças, isso é o que menos importa. Ano que vem vai ser tudo diferente. Por mais igual que se mostre tudo, por mais inocente que seja a vontade. O ano se vai e vem outro. Boa noção cíclica essa, mas não é assim, você sabe. O mesmo você que bebe o champanhe na virada é o mesmo você que acorda com dor de cabeça. Tirando as expectativas só restam os mesmos espertos com coragens duvidosas diante do desesperador momento de despedida do passado quase que presente. E nesta luta temporal e cotidiana, só nos resta à febre as conquistas imediatas.
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Vinho - objeto de estudo [por quê não?]
Hoje eu queria saber de vinhos. Engraçado a força dessas coisas em mim. Às vezes tenho essa vontade de me expor, e justifico isso como se os goles mais literários não tivessem nada de mim. Voltando pro vinho, percorri uma prateleira que me mostrava umas garrafas do Chile, Portugal, Argentina... Brasil, claro; e tudo, todo aquele universo de possibilidade e descrições esmiuçadas em rótulos pequenos, se mostrava a mim como uma pequeníssima variação: tinto e branco.
Ora... se há tanta gente que sacode o liquido na taça gorda. Roda. Roda. Roda de novo e cheira. Sorri com aquele jeito meio de canto de boca que significa um aceno aos outros que conhecem o código e uma porta na cara dos que não fazem à mínima, como eu. Depois bebem... bebem nada, eles devolvem aquele líquido+saliva à taça. Minha mãe sempre dizia que isso era grotesco. Costumo ver isso com um certo asco, mas confesso que agora mora uma inveja aqui. Quero saber.
O Google me disse que há tipos de uvas. Cabernet Sauvignon, Merlot, Malbec, Tannat, Bordô… isso só pra falar algumas das uvas tintas. Olha, pra quem tem dificuldade de diferenciar guaraná antártica do mil, acho que terei dificuldades. E eu logo desconfio com um daqueles pensamentos de gente ignorante do tipo: aposto que se vendarmos um somelier ele não diferencia um tinto de um branco. Mas logo me rendo de novo à ciência. E é nessas horas que tento buscar essas coisas na internet, às vezes me frustro como agora.
Tenho uma grande admiração por esses profissionais, mas não tentaria aprender nada em livros dessa vez. Este é um conhecimento que acho que não tenho por lá. Vou bebendo cada um que aparecer na minha frente. Talvez esta seja a vantagem da ignorância: não ser tão exigente. Qualquer Cantina da Serra me diverte. Peço a todos os somelirers(não sei fazer o plural desse troço) que lerem este texto, deixem uma dica nos comentários, ou então enviem um bom vinho pro meu endereço. Grato!